24/05/2013

HUMMM CERVEJA ALÉM DE MUITO GOSTOSA FAZ UM BEM MARAVILHOSO A SAÚDE

Cerveja faz bem para os ossos

Thiago Perin 25 de agosto de 2011

Um estudo da Universidade de Extremadura, em Cáceres, na Espanha, envolveu 1700 voluntárias e constatou que as mulheres que bebiam cerveja regularmente tinham melhor densidade óssea – o que, olha que beleza, afasta o risco de osteoporose – do que as que bebiam vinho. E também do que as que não bebiam álcool.
A princípio, a pesquisa foi feita só com mulheres mesmo, amigos. É que as pessoas do sexo feminino, especialmente quando entram na menopausa, são mais afetadas pelo enfraquecimento dos ossos – é o que explicam os cientistas. E eles alertam, também, que o santo remédio está nos hormônios naturais presentes na cerveja. Não no álcool.
Mas já é uma boa desculpa para virar umas loirinhas
.

NEM SEMPRE O ÁLCOOL FAZ MAL A SAÚDE

Álcool pode te deixar mais esperto

Carol Castro 26 de abril de 2012
Sabe aquela desinibição que só uns copos de cerveja conseguem te dar? Ela também serve para apagar um pouco sua mania de “pensar muito” e liberar seu lado criativo.
Uma pesquisa da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, convidou 40 homens, entre 21 e 30 anos, para provarem esta hipótese. Metade deles fez jejum por 4 horas e ficou sem ingerir álcool ou usar qualquer tipo de drogas nas 24 horas anteriores ao teste. Ao chegarem para o desafio, esses 20 homens comeram um biscoito (o tamanho variava de acordo com o peso do participante) e tomaram drinks de vodka com suco de cranberry. Tomaram, no total, o equivalente a 1 litro de cerveja.
Os outros 20 participantes ficaram só com a parte chata: responderam aos exercícios, mas não beberam uma gota de álcool. Nem biscoitinho eles ganharam.
E ainda perderam nos testes de criatividade. Em uma das tarefas, cada pessoa recebeu três palavras (tipo colher, moeda, brinco). O desafio era acrescentar uma quarta que fizesse sentido no contexto (prata, por exemplo). Aí os bêbados levaram a melhor. Eles acertaram 40% a mais nestes testes e responderam mais rápidos: precisaram de 12 segundos, enquanto os sóbrios gastaram, em média, 15,5 segundos.
Isso porque o álcool diminui as atividades da memória ativa – é aquele conhecimento de fácil acesso no seu cérebro; é ela quem te faz entender essa sentença do início ao fim – e deixa mais vivo seu lado criativo. Com a memória ativa em baixa, a pessoa se distrai mais e se deixa levar por alguns “sinais” intuitivos, que seriam ignorados numa situação normal. Só não vale pedir para o pessoal alcoolizado fazer conta ou lembrar de coisas mais complicadas.
“A intoxicação moderada pode ser um caminho para deixar o estado de atenção mais favorável ao processo de criação”, diz o estudo.
Dá para até para abrir uma cervejinha para comemorar, não?
Crédito da foto: flickr.com/cmbellman

23/05/2013

AMIGOS, NÃO VIVEMOS SEM ELES...

por Camilla Costa e Bruno Garattoni


Pura, sincera, desinteressada. 
A amizade humana não nasceu assim. 
Mas um improviso do cérebro mudou tudo: 

criou um novo tipo de relação, que revolucionou a convivência entre as pessoas e fez a humanidade ser o que é hoje.

Tudo começou por puro interesse. Quando os primeiros macacos se tornaram amigos, fizeram isso por motivos bem objetivos - ajudar uns aos outros em lutas contra rivais, no caso dos machos, e cuidar melhor dos filhotes, no caso das fêmeas. A amizade não passava de uma troca de favores. Agora pense nos dias de hoje: com você e os seus amigos, não é assim. Você tem amigos simplesmente porque gosta de estar na companhia deles, certo? Errado. Você continua fazendo amizades por puro interesse - no caso, alimentar o seu cérebro com uma substância chamada ocitocina.

Talvez você já tenha ouvido falar dela. É um hormônio que está relacionado ao instinto mais primordial do ser humano: a reprodução. O orgasmo libera ocitocina - e estimula a fêmea a contrair seu útero, o que leva o esperma do macho mais rapidamente até o óvulo e aumenta as chances de ela engravidar. Mas seus efeitos mais profundos acontecem no cérebro. A ocitocina é responsável pelo afeto que a fêmea desenvolve pelo macho, e pelo amor incondicional que ela tem pelos filhos. Ou seja: é a ocitocina que fez, e faz, a espécie se reproduzir com sucesso. Outros animais também produzem esse hormônio. Mas, entre os humanos, ela é muito mais potente. Tanto que influi até nos machos - fazendo com que assumam um comportamento carinhoso, o que é muito raro no mundo animal. "Só em 3% das outras espécies de mamífero os machos cuidam dos filhotes", explica o neurologista Paul Zak, da Universidade da Califórnia.

Em algum momento da Pré-História, a relação com estranhos passou a ser necessária. Provavelmente, isso aconteceu no momento em que grupos de hominídeos começaram a se fixar em uma mesma região, e viver em grupos cada vez maiores. E foi aí que surgiu a forma mais primitiva de amizade. "Os amigos fornecem um suporte social para os primatas", diz o antropólogo Robin Dunbar, da Universidade de Oxford.

Há cerca de 10 mil anos, a ocitocina ganhou um papel maior. O homem fez sua primeira grande invenção - a agricultura, que viria a revolucionar a relação da espécie com o alimento (e abrir espaço para todas as revoluções seguintes). Mas ela só dava certo se tivesse a colaboração de vários indivíduos. Aí, a ocitocina deixou de ser apenas uma coisa "de família" para agir em prol da sociedade - e facilitar a formação das alianças de que a humanidade precisava. Ela nos condicionou a fazer amigos.

Experiências feitas na Universidade da Califórnia comprovaram que, quando você conhece uma pessoa que lhe pareça confiável, o nível de ocitocina no seu cérebro aumenta. Isso faz com que você se sinta mais propenso a criar uma relação com aquela pessoa. Ou seja: graças à ocitocina, o cérebro aprendeu a transformar algo que era necessário à sobrevivência - a cooperação - em prazer.

Com a evolução, a amizade deixou de ser imprescindível à sobrevivência do indivíduo. No mundo atual, para obter comida, basta ir a um restaurante. Dá para fazer isso sozinho. Mas é muito desagradável - porque o seu cérebro está condicionado a fazer alianças (e também porque, como você verá na próxima matéria, a amizade tem uma série de efeitos importantes no organismo). É por isso que procuramos amigos, mesmo que tecnicamente não precisemos deles. "A ocitocina faz com que tratemos estranhos como se fossem nossa própria família. E a amizade é exatamente isso", diz Zak.

Como tudo o que tem base biológica, a amizade afeta os sexos de maneiras diferentes. As mulheres produzem mais ocitocina do que os homens. E isso faz com que seu cérebro se organize para ter amizades profundas. Testes feitos no Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA apontaram que, nas mulheres, as áreas do cérebro ligadas a emoções e produção de hormônios se acendem quando existe a possibilidade de conhecer alguém novo. Nos meninos, isso não acontece. É por isso que as mulheres têm, sim, amizades mais intensas do que os homens. Mas, por isso mesmo, elas também são menos tolerantes - e suas amizades duram menos. Aliás, existe amizade (sem envolver sexo) entre homens e mulheres? Existe e não existe. Por um lado, a origem desse sentimento é inegavelmente sexual. A amizade entre homens e mulheres nasceu para facilitar a reprodução e a criação dos filhotes. E ela é alimentada pela ocitocina - que é liberada durante o sexo. Por outro lado, a evolução nos tornou capazes de separar as coisas. Isso porque, quando a ocitocina adquiriu sua função social (facilitar a criação de alianças entre as pessoas do mesmo sexo), o cérebro humano também mudou. Ele ganhou muito mais receptores de ocitocina, que foram se espalhando por várias regiões cerebrais - inclusive aquelas que nada têm a ver com o desejo sexual. Por isso, a ocitocina que é liberada quando você está com amigos (seja do mesmo sexo, seja do oposto) não produz o mesmo efeito do que a ocitocina que é liberada quando você está namorando ou fazendo sexo. É diferente.

Bem menos que 1 milhão 

Ter amigos só traz benefícios. Quanto mais, melhor. Mas há um limite. Um estudo feito na Universidade de Oxford comparou o tamanho do cérebro humano, mais precisamente do neocórtex (área responsável pelo pensamento consciente), com o de outros primatas. Ele cruzou essas informações com dados sobre a organização social de cada uma das espécies ao longo do tempo. E chegou a uma conclusão reveladora: 150 é o máximo de amigos que uma pessoa consegue ter ao mesmo tempo.

Para que você mantenha uma amizade com alguém, precisa memorizar informações sobre aquela pessoa (desde o nome até detalhes da personalidade dela), que serão acionadas quando vocês interagirem. Por algum motivo, o cérebro não comporta dados sobre mais de 150 pessoas. Os relacionamentos que extrapolam esse número são inevitavelmente mais casuais. Não são amizade. Outros pesquisadores foram além e constataram que, dentro desse grupo de 150, há uma série de círculos concêntricos de amizade: 5, 15, 50 e 150 pessoas, cada um com características diferentes (veja no infográfico).

O curioso é que esses círculos já haviam sido mencionados por filósofos como Confúcio, Platão e Aristóteles - e também estão presentes em várias formas de organização humana. Na Antiguidade clássica, 5 já era considerado o número máximo de amigos íntimos que alguém poderia ter. Tirando o futebol, 12 a 15 pessoas é a quantidade de jogadores na maioria dos esportes coletivos. Cinquenta é o número médio de pessoas nos acampamentos de caça em comunidades primitivas (como os aborígenes da Austrália, por exemplo). Cento e cinquenta é o tamanho médio dos grupos do período neolítico, dos clãs da sociedade pré-industrial, das menores cidades inglesas no século 11 e, até hoje, de comunidades camponesas tradicionais como os amish (que dividem uma comunidade em duas quando ela ultrapassa as 150 pessoas). Os 150 podem, inclusive, ser a chave do sucesso profissional. Como no caso da Gore-Tex, uma empresa têxtil americana que se divide (e abre uma nova sucursal) cada vez que seu número de funcionários passa de 150 pessoas. A vantagem disso é que todos os empregados se conhecem, têm relações amistosas e cooperam melhor. "As coisas ficavam confusas quando havia mais de 150 pes-soas", explicou o fundador da empresa, William Gore, numa entrevista concedida alguns anos antes de morrer, em 1986. E a aposta nesse modelo de organização deu certo. A Gore-Tex virou uma multinacional com US$ 2,5 bilhões de faturamento anual - e é apontada pela revista Fortune como um dos 100 melhores lugares para trabalhar desde que esse ranking começou a ser compilado, em 1984.

Mas, mesmo com tantos exemplos práticos, ninguém sabe explicar por que nosso limite de amizades é de 150 pessoas. Para os cientistas, foi como o cérebro conseguiu construir e administrar o que viria a se tornar, ao longo do tempo, o bem mais importante da espécie humana: a rede social.

CÍRCULO FINITO

O cérebro comporta no máximo 150 amigos, divididos em grupos.

Do peito 
5 amigos - São os íntimos, com quem você mais fala - e não hesitaria em ligar de madrugada ou pedir dinheiro emprestado. Para Aristóteles, 5 era o número máximo de amigos verdadeiros.

Grupo de empatia 
15 amigos - São pessoas bastante importantes para você - se alguma delas morresse amanhã, você ficaria muito triste. Este grupo pode incluir gente do trabalho ou amigos de amigos.

Número típico 
50 amigos - É o número de amizades mantidas pela maioria das pessoas, e também o tamanho médio dos agrupamentos humanos primitivos (como bandos de caça).

Limite
150 amigos - Máximo que o cérebro consegue administrar ao mesmo tempo. São as pessoas cujos nomes, rostos e características você consegue memorizar e acionar caso seja necessário.

INDIANO DAR EXEMPLO DE COMO SE SALVAR A TERRA, E SOZINHO PLANTA UMA FLORESTA EQUIVALENTE A 800 CAMPOS DE FUTEBOL

Indiano planta (sozinho) floresta do tamanho de 800 campos de futebol

Débora Spitzcovsky 22 de maio de 2013
Dizem que todo homem deve plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho, mas o indiano Jadav “Molai” Payeng caprichou tanto na primeira tarefa que, talvez, tenha permissão para abrir mão das outras duas. Ele plantou sozinho (!) uma floresta de cerca de 1.400 acres – o que equivale a 560 hectares ou à área de 800 campos de futebol oficiais.
O plantio começou há mais de 34 anos, com um grande objetivo: salvar a Ilha de Majuli, localizada no nordeste da Índia, onde Payeng morava. O local estava fadado a desaparecer: considerada a maior ilha fluvial do mundo, Majuli sofria com a erosão do solo, provocada porinundações causadas pelo aquecimento global, e chegou a ter mais de 70% de seu território “engolido” pelo rio Brahmaputra.
Casas e fazendas tiveram que ser abandonadas e os animais da região começaram a morrer por não ter onde se abrigar do calor excessivo. Diante da situação, Payeng foi pedir ajuda ao governo, mas como resposta ouviu que o máximo que cresceria na região seriam bambus.
Sem ajuda, ele resolveu salvar a ilha por conta própria. E conseguiu! Payeng plantou mudas de diversas espécies em Majuli e, 34 anos depois, “construiu” uma floresta na Ilha, que é lar de animais como elefantes, tigres, rinocerontes e vários tipos de aves.
Payeng também vive por ali, em uma pequena casa que construiu por conta própria. Realizado, ele tem uma pequena fazenda, onde cultiva para subsistência, e agora será protagonista de cinema. Ele é tema do documentário Forest Man, dirigido por Will McMaster, que, além de mostrar a saga do indiano para plantar a floresta – batizada de Molai’s Woods –, vai retratar osimpactos das mudanças climáticas na humanidade.
Produzido por meio de crowdfunding, o documentário deve estrear ainda em 2013 e é uma história e tanto para esta quarta-feira (22), quando é comemorado o Dia Internacional da Biodiversidade. “Payeng é um exemplo do que um homem determinado pode fazer pelo meio ambiente”, disse McMaster. Curioso para assistir ao filme? Veja o vídeo postado na plataforma de financiamento coletivo KickStarter.
Fotos: Reprodução/Forest Man

"PINTEREST", UMA NOVA REDE SOCIAL, UMA NOVIDADE QUE VEM CRESCENDO NO GOSTO DA GALERA

Pinterest, uma rede social para marcar gostos, pensamentos e, claro, tendências

Ismael dos Anjos

Para aqueles que já estavam cansados dos posts no Facebook, as curtinhas do Twitter e não querem nem ouvir falar de Google + , já existe uma nova rede social para você prestar atenção. É o Pinterest, serviço em que o usuário cria murais de imagens a partir de fotos, ilustrações e referências visuais coletadas na internet.
Lançado em março de 2010, o site é um dos expoentes de uma nova onda de social bookmarking – que já teve expoentes como Digg, Reddit, e Del.icio.us -, assim como os concorrentes SnipIT e Clipboard. A grande diferença é que, nos últimos quatro meses, sua audiência se multiplicou: o número de visitantes saltou de 1 para 5 milhões, de acordo com dados da comScore.
Como funciona
Tá. Agora que você já entendeu por que o Pinterest promete bombar nos próximos anos, só precisa saber, caso já não tenha aderido, como se usa a plataforma. Para entrar, é bem fácil: antes restrito a convidados, o serviço já permite que os interessados se cadastrem diretamente no site, inclusive usando contas no Twitter e Facebook como ponto de partida. Depois, são três passos simples antes de sair pinçando links por aí.
- Primeiro, o site pede que você escolha temas que curte. A lista inclui coisas como arte, história, ciência, esportes, comida e bebida, fotografia, tecnologia e nerdices. Isso serve de base para que a página sugira, automaticamente e junto com uma relação de seus amigos que já usam o serviço, perfis e murais interessantes para você seguir.
- Mais tarde, é a vez de criar seus próprios murais. Aqui, o serviço até sugere nomes e categorias, mas você cria o que bem entender (meu lado consumista só se satisfez quando criei o quadro ‘preciso-comprar-isso’).
- Por fim, basta adicionar a ferramenta que facilita toda a brincadeira. O botão de ‘Pin it’ é umplug-in que, uma vez instalado (o site dá instruções simples para o processo em cada navegador) permite que você marque qualquer imagem da web e a salve entre seus interesses no site. Legal, né?
Ainda estou começando a explorar melhor, mas o Pinterest já me ganhou  e parece uma mão na roda para jornalistas, designers, fãs de cultura pop e curiosos em geral.

HOMENS PREFEREM MAIS MULHERES INTELIGENTES E COLOCAM BELEZA EM SEGUNDO PLANO

Homens preferem mulheres inteligentes

Carol Castro 10 de setembro de 2012
Fim da linha para as periguetes de cabeça vazia. Uma nova pesquisa da Universidade York, no Canadá, descobriu algumas mudanças nas preferências masculinas: eles preferem inteligência à beleza e não se importam tanto com os dons gastronômicos das amantes.
pesquisa envolveu 12 mil pessoas (homens e mulheres) de 30 países diferentes, que classificaram os atributos mais importantes na hora de escolher um parceiro. E o resultado mostrou que os homens modernos se interessam cada vez menos pela aparência física – inteligência é mais importante.Outras qualidades tradicionais, como cozinhar bem, também caíram no ranking de atratividade.
Mas, entre a mulherada, a preocupação com a beleza do parceiro aumentou. “Nosso estudo sugere que a maior igualdade entre os gêneros pode mudar a forma como pensamos no sexo oposto”, diz Marcel Zentner, psicólogo e líder da pesquisa. “Os homens não precisam se preocupar tanto em ganhar recursos para sustentar a casa, e ganham mais espaço para cuidar da beleza”.
O estudo vai contra uma das teorias mais populares, que diz que a atração tem a ver com nossos instintos primitivos: homens associam beleza e juventude à fertilidade e mulheres procuram por parceiros com mais recursos, que vão cuidar melhor dos filhos. (São outros tempos, né galere?)
Enfim, não sei se na prática as coisas realmente mudaram. Mas prefiro acreditar que sim.
Crédito da foto: flickr.com/melissamethamphetamine

ESTUDOS COMPROVAM QUE FEMINISTAS SÃO MAIS FELIZES NO AMOR

Pessoas feministas são mais felizes no amor

Carol Castro 17 de janeiro de 2013
Toma essa, Christian Grey.
Psicólogos da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, conversaram com mais de 500 pessoas (homens e mulheres) para descobrir a relação entre feminismo e felicidade no amor. Entre eles, 242 ainda faziam faculdade, enquanto outros 289 eram um pouco mais velhos – média de 26 anos –, e namoravam há mais de 4 anos. Os pesquisadores perguntaram a eles se simpatizavam com algumas ideias feministas, aprovavam mulheres que se dedicam à carreira e se o atual parceiro era machista ou não. Também contaram sobre a qualidade e estabilidade do namoro e satisfação sexual.
E os feministas levaram a melhor em vários pontos. A vida sexual deles era muito mais saudável: eles se diziam mais felizes com sexo do que os casais com um pézinho no machismo. Além disso, os relacionamentos se mostravam muito mais estáveis. E isso valia para homens e mulheres feministas. De forma geral, pessoas favoráveis à igualdade entre os gênerosconstroem namoros mais felizes do que os casais machistas.
Os pesquisadores ainda não descobriram por que o feminismo pode melhorar os relacionamentos. Mas desconfiam de alguns motivos. Por exemplo, homens feministas apoiam e entendem melhor suas namoradas. E quando se juntam a mulheres também feministas se livram da pressão de bancar todas as despesas do casal. Bem melhor assim.
Crédito da foto: commons.wikimedia.org

CUIDADO!!!! AMAR É BOM MAIS PODE MATAR

Morrer de amor é possível

Carol Castro 22 de maio de 2013
Achava que era lenda, né? Mas não é: dá mesmo para morrer de amor. Quem diz é o cardiologista inglês Alexander Lyon, do Imperial College, em Londres.
A dor de amor tem até um nome, chama-se Cardiomiopatia de Takotsubo. É uma espécie de infarto, só que sem nenhuma artéria bloqueada. Pacientes com sinais de cardiomiopatia sentem dores no peito e os exames de eletrocardiograma mostram as mesmas mudanças. “Oangiograma mostra que a principal câmara de bombeamento do coração tem uma anormalidade peculiar e diferente: falha em contrair e aparece parcialmente ou completamente paralisada”, explicou Lyon, no site The Conversation.
Suspeita-se que a síndrome do coração partido tenha um culpado: a adrenalina, um hormônio de resposta ao estresse que prepara o corpo para correr ou lutar. Em níveis médios, a adrenalina acelera o coração, a fim de deixar o organismo preparado para um esforço físicoextra. Só que quando a dose de adrenalina está muito mais elevada do que deveria, o efeito é contrário. Os batimentos cardíacos começam a diminuir e os músculos do coração podem ficar temporariamente paralisados.
E esse mal acomete algumas das pobres pessoas que tiveram o coração partido. Mas, fiquem tranquilos, é só um mecanismo do corpo para lidar com o excesso de estresse – e, embora a fase inicial seja perigosa, os riscos de morrer são baixos.
Crédito da foto: flickr.com/shenamt

A presidente Dilma Rousseff é a segunda mulher mais poderosa do planeta

Dilma é 2ª mulher mais poderosa do mundo, diz Forbes

Publicação: 23 de Maio de 2013 às 00:00

São Paulo (AE) - A presidente Dilma Rousseff é a segunda mulher mais poderosa do planeta, aponta o ranking anual das 100 mulheres mais poderosas do mundo da revista Forbes, divulgado ontem.
Marcelo Camargo/AbrPara a Forbes, Dilma tem como maior desafio recobrar a trajetória de crescimento do paísPara a Forbes, Dilma tem como maior desafio recobrar a trajetória de crescimento do país

No ano passado, Dilma estava na terceira posição, atrás da ex-secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton e da chanceler alemã, Angela Merkel, que estava em primeiro lugar e manteve a posição neste ano.

Com a saída do primeiro escalão do governo dos Estados Unidos, Hillary caiu para o quinto lugar e abriu espaço para a subida de Dilma à vice-liderança do ranking. Intitulado “The World’s 100 Most Powerful Women”, o ranking inclui ainda outras duas brasileiras: a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, que subiu da 20ª para a 18ª posição; e a modelo Gisele Bundchen, que caiu da 83ª posição para 95ª neste ano.

A revista ressalta que Dilma, chamada pela publicação de “ex-revolucionária”, “fica no topo da sétima maior economia do mundo” e que “sua ênfase no empreendedorismo inspirou uma geração de ‘start-ups’” no Brasil. A Forbes afirma ainda que a atual tarefa da presidente brasileira é “tirar o país dos dois anos de crescimento mais lentos em mais de uma década”, em referência às taxas de crescimento brasileiras registradas em 2011 (2,7%) e 2012 (0,9%), seus dois primeiros anos de mandato.

Petrobras


Com relação à presidente da Petrobras, a Forbes ressaltou que, no ano passado a companhia se tornou a “maior empresa do hemisfério sul em vendas (US$ 144 bilhões) e valor de mercado (US$ 120 bilhões)”. Nesta semana, no entanto, a consultoria Millward Brown rebaixou o valor da marca Petrobras de US$ 10,5 bilhões para US$ 5,7 bilhões entre 2012 e 2013, passando da primeira para a quarta posição entre as marcas mais valiosas da América Latina.

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, caiu da 16ª posição em 2012 para a 26ª neste ano. A revista ressaltou os problemas com a inflação no país e as demonstrações populares de insatisfação contra seu governo para justificar seu novo lugar na lista.

Em primeiro lugar, a chanceler alemã Angela Merkel liderou o ranking em sete das últimas dez edições. Ela é descrita como a pessoa que carrega a “fé no euro em suas costas”.

Segundo a Forbes, a lista deste ano inclui nove chefes de Estado com um PIB combinado de US$ 11,8 trilhões, 24 CEOs que controlam um total de US$ 893 bilhões em receitas e 16 mulheres que iniciaram suas próprias empresas.

“Selecionamos mulheres que vão além da taxonomia tradicional da elite do poder (político e econômico). Essas agentes de mudanças estão realmente transformando nossa ideia de influência e autoridade e, no processo, vão transformando o mundo de maneiras novas e emocionantes”, afirmou a revista.

17/05/2013

"MOVIMENTO REVOLTAdoBUSAO" DEIXA PROFESSORES DA UFRN INDIGNADOS COM A VIOLENCIA CONTRA ESTUDANTES



Professores da UFRN repudiam violência contra estudantes


postado porCarta Potiguar
NOTA DE PROFESSORES DA UFRN
EM REPÚDIO À VIOLÊNCIA CONTRA OS ESTUDANTES

Ufrn (1)Absurda! É o que se pode dizer da violência com que as polícias do RN foram orientadas a tratar os estudantes em luta contra o aumento da passagem dos ônibus em Natal. A truculência com a qual policiais agiram é fato que a sociedade não pode deixar de condenar.
 Um estudante da UFRN teve sua cabeça tão espancada que abriu uma ferida enorme, tendo sido levado para o hospital levou dezoito pontos para fechar o ferimento. Estudantes foram agredidos gratuitamente, mulheres foram encurraladas e ofendidas com insultos machistas, manifestantes tiveram suas filmadoras e câmaras fotográficas subtraídas por policiais. Tais fatos não podem passar como “naturais” do confronto da polícia com os manifestantes. Estes foram às ruas manifestarem legitimamente seu protesto contra o aumento da passagem dos transportes urbanos. Manifestação pacífica  de estudantes que, não fosse terem sido agredidos violentamente, não teriam feito mais que demonstrado sua legítima indignação.
 Como professores da UFRN, não podemos deixar de manifestar nossa solidariedade aos estudantes em luta e nossa revolta e indignação diante das agressões praticadas contra estudantes e professores. Nos posicionamos veementemente contra toda a violência praticada contra pessoas em luta legítima em nome de “assegurar a ordem pública”, quando sabemos que a “ordem pública” que se diz querer preservar é aquela  que serve aos interesses de poucos em detrimento dos direitos da maioria.
A interrupção momentânea do trânsito tem o objetivo maior de permitir a circulação de transportes públicos mais baratos e em condições dignas. Algo que é de interesse de um número muito maior de pessoas que apenas aquelas que circulam em seus veículos particulares, muitas indiferentes ao problema, fechadas que estão no miserável bem-estar de suas vidinhas classe média.
  Condenamos a criminalização dos movimentos sociais por parte das autoridades e da grande mídia. A criminalização com a utilização de surrados adjetivos como “baderneiros” e “vândalos” é reiteradamente utilizada quando trabalhadores, camponeses e estudantes saem às ruas para reivindicarem seus direitos. Trata-se de uma tentativa de desqualificar a luta social que atinge os interesses das elites.
 Diante dos acontecimentos, prestamos nossa integral e incondicional solidariedade aos estudantes e suas lutas e exigimos rigorosa investigação dos fatos e a punição dos responsáveis pelos excessos cometidos. Cobramos ainda das autoridades da UFRN, particularmente da Reitoria, um posicionamento público em defesa dos estudantes, que nada mais expressavam do que aquilo que lhes ensina a academia: ter uma postura de cidadãos na sociedade em que vivem.
COLETIVO UNIVERSIDADE DEMOCRÁTICA

07/05/2013

CASO CASAL UBARANA "PRECATÓRIAS": DOIS PESOS E NENHUMA MEDIDA... E ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE




TJRN decide soltar Carla Ubarana e George Leal

Publicação: 07 de Maio de 2013 às 09:56

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A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte decidiu, na manhã desta terça-feira (7), conceder habeas corpus à ex-chefe da Divisão de Precatórios do TJRN, Carla Ubarana, e ao marido dela, George Leal, condenados por participarem do esquema fraudulento investigado pela Operação Judas. Com isso, Carla Ubarana deixará o Complexo Penal João Chaves, onde está custodiada, e George Leal deixará de dormir no presídio Raimundo Nonato, na zona Norte de Natal.

Após dois adiamentos devido à falta de quórum, a Câmara Criminal julgou hoje o mérito do habeas corpus. O juiz convocado Gustavo Marinho, relator do pedido, foi favorável à concessão do benefício ao casal, acompanhado pelo presidente da Câmara Criminal, Virgílio Macedo. O desembargador Ibanez Monteiro votou contra a liberdade. A desembargadora Zeneide Bezerra, que pertence à Câmara, não participou da votação por ter alegado suspeição, assim como o desembargador Expedito Ferreira e a juiz convocada Ada Galvão, que já haviam declinado de participar da análise do mérito sobre o pedido de liberdade.

Nos argumentos utilizados para a soltura de Carla Ubarana e George Leal, a defesa do casal argumentou que houve constrangimento ilegal na determinação de prisão preventiva e não havia argumentos suficientes que justificassem a manutenção da prisão do casal, uma vez que a sentença ainda não transitou em julgado.

"Não havia motivos para a manutenção da prisão, uma vez que eles vinham cumprindo todas as determinações da Justiça e não representavam risco à ordem pública, como foi argumentado na prisão preventiva", explicou o advogado Marcus Leal.

Além do questionamento da prisão, a defesa do casal também está questionando na Justiça a própria sentença. De acordo com Marcus Leal, o casal admite apenas o crime de estelionato, mas nega a acusação de peculato. "Mas isso será discutido posteriormente", disse Leal. 

Com a determinação da soltura, a tendência é que Carla Ubarana seja solta ainda na tarde desta terça-feira, enquanto George Leal poderá ficar desobrigado de comparecer ao presídio Raimundo Nonato Fernandes para pernoitar, em cumprimento à pena em regime semiaberto. Para que a prisão a liberdade seja concedida, não será necessária a publicação do julgamento do habeas corpus em Diário Oficial da Justiça. O TJRN já está encaminhando à Coordenadoria de Administração Penitenciária (Coap) o material necessário para a soltura do casal.

Fonte Tribuna do Norte