17/12/2013

ANDRÉ O RABEQUEIRO NUM PAIS DE ESQUECIDOS

Ha muito ele se foi, mais quem de nós não se lembra de André o Rabequeiro? Que animavam-nos quando crianças nas ruas do centro da cidade com sua Rabeca encantada tocando modinhas de carnaval e musicas folclóricas para a alegria de todos. 

Mais como é de praxe em nossos Governos nossos Artistas sem nenhuma intenção nem tão pouco pretensão se tornara invisíveis e esquecíveis com o passar dos tempos e André Rabequeiro ficara só na lembrança de criança de nós adultos.



ANDRÉ E A RABECA QUE ENCANTAVA HOMENS E MENINOS


André, nosso velho e rabequeiro André, 
passou a vida a tocar sua tristeza 
pois poucas vezes o via sorrir, 
mas sua rabeca sorria por ele,
nas canções de alegrias sem o perceber André sorria,
sorria quase parecendo se ferir,
pois alegrava aqueles que tinham o porque sorrir...

Quando criança muitas vezes o vi tocar
meus olhos paravam em seu semblante de tocador viajante
porque pra mim André não tinha família, não tinha casa
era como se fosse um passarinho que cantava após sair do ninho
André nos alegrava,
e nós meninos empolgados dançávamos
embalados pelas lindas músicas de André.

Hoje as ruas do centro da cidade
os meninos perambulam,
os transeuntes passam com os olhares atentos a procura de André
a procura da mais harmônica melodia
as calçadas reduto dos shows de André,
tornaram-se mais largas,
deixaram de ser palcos
para se tornarem na verdade simples calçadas.

Mais André partiu,
tal qual como apareceu,
sem rastos,
sem som,
sem nenhuma melodia em seu nome
sua rabeca silenciosamente foi-se indo...
e como num encanto
desencantado André se foi...




Tenho dito,


Beto Nazário





16/12/2013

BAÚ DA POLÍCIA - DEPOIS DE UM BANDIDO PERIGOSO TEMIDO POR TODA NATAL VIROU SANTO

João Baracho: o bandido que morreu com sede e virou santo

Terror dos anos 60 ainda é venerado nos dias de hoje.

Por Sérgio Costa
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Foto: Reprodução / Sérgio Costa

Baracho morreu em 1962
Moisés Luis do Nascimento, Cândido Ferreira e Antônio Carlos de Souza. Todos eram taxistas e viviam em Natal nos anos 60. Esses homens, segundo relatos da história, foram vítimas de um dos bandidos mais famosos da crônica policial potiguar, que depois de morto se tornou santo. João Rodrigues Baracho, ou simplesmente “Baracho”, faz parte do Baú da Polícia.
O homem que foi considerado o terror da cidade tinha uma especialidade: assaltar e matar trabalhadores da noite, principalmente taxistas. Em um período de dois anos, foram vários crimes atribuídos a ele. Baracho chegou a ser preso algumas vezes, mas fugia logo depois para esconderijos nas cidades de Monte Alegre e São José do Mipibu.
Natal naquela época vivia dias de medo. Na noite de 29 de abril de 1962, após serrar as grades de uma cela da delegacia de furtos e roubos, vigiada por seis homens, ele ganhou mais uma vez a liberdade. Essa seria a última.
Cícero Luiz tinha 18 anos na época e era soldado do Exército. Ele lembra bem da história de crimes assinadas por Baracho. Segundo ele, a cidade estava em pânico com a onda de assassinatos os quais a autoria tinha um nome.

Cícero Luiz fala sobre o terror de Natal
“Todos de alguma forma queriam ficar longe do risco de ser vítima de Baracho. As pessoas dormiam mais cedo e fechavam suas portas com medo de João. Eu cheguei até a ser preso por causa daquele cabra [sic]. Em uma madrugada quando caminhava para o quartel fui abordado pela guarnição da polícia do exército e eles acharam uma faca na minha cintura... (risos). Cada um se protegia de Baracho do seu jeito”, lembra.
João Baracho foi morto na manhã do dia 30 de abril de 1962, após um cerco policial no bairro do Carrasco, hoje Dix Sept Rosado. Segundo a história, quando fugia da PM, ele chegou a pedir guarida a uma moradora e lá também pediu água. A mulher, além de negar o segundo pedido do assassino ainda o entregou para a polícia. Baracho foi morto com mais de 30 tiros.
Em seu túmulo no cemitério do Bom Pastor, flores, velas, pernas e braços de madeira e recipientes contendo água. Materiais simbólicos de supostos milagres atribuídos à Baracho. Depois de quase 50 anos de sua morte, a saga do bandido santo vem perdendo sua força, mas ainda existem aqueles que acreditam que o matador de taxistas conseguiu o direito no camarote do céu, pelo simples fato de ter morrido com sede.

Túmulo de João Baracho ainda é abastecido com água e recebe constantes visitas


Tópicos: bau da policiabaracho

PAPA AFIRMA QUE O CAPITALISMO ESTAR SEM FREIOS E CRIA O COMPORTAMENTO DO FETICHISMO DO DINHEIRO

A crítica do papa ao capitalismo sem freios

Publicação: 15 de Dezembro de 2013 às 00:00

»ENTREVISTA » Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo - Economista

Adital - Na Primeira Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, o papa Francisco “faz uma análise contemporânea” da situação econômica e ressalta que o “capitalismo deixado à sua própria sorte, sem freios, é um sistema que se move só em função dos seus próprios propósitos”, avalia o economista Luiz Gonzaga Belluzzo na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por telefone. Para ele, o papa não tem a pretensão de discutir as teorias econômicas, mas, ao analisar a situação da economia global, “toma um ponto de vista em que a questão central é a realização de um projeto que vá em direção da comunidade cristã: o amor ao próximo, a igualdade. (...) Está muito claro no texto do papa que a questão central a ser considerada é a dignidade da pessoa humana que foi feita à imagem e semelhança de Deus. São esses princípios que o papa está repetindo ao longo de todo o documento da Evangelii Gaudium”, frisa.

E acrescenta: “O que o papa fala é que, a despeito da capacidade de produção e da oferta de bens, aumentou a desigualdade e se impôs ao comportamento das pessoas uma tremenda atração, ou o que ele chama de fetichismo do dinheiro, com uma perda de importância dos valores de solidariedade, de amor ao outro”.

Na interpretação do economista, dentre os pensadores econômicos que mais se assemelham à antropologia cristã, destaca-se Karl Polanyi, que “toma o ponto de vista católico e cristão para fazer sua análise econômica, por exemplo, quando fala do mundo satânico, ou dos  mandos e danos provocados pela tentativa de fazer com que a sociedade se mova de acordo com os princípios do mercado autorregulado. Então, ele fala da terra, do trabalho e do dinheiro, porque diz que estes devem servir de meio para o enriquecimento humano, de submissão ao mecanismo diabólico que estraçalha a vida do ser humano concreto”. Confira a entrevista.
dhavid normandoJosé Sarney analisa Exortação Apostólica do papa FranciscoJosé Sarney analisa Exortação Apostólica do papa Francisco

Para o senhor, qual é o entendimento do papa Francisco acerca da economia, segundo as declarações da Primeira Exortação Apostólica Evangelii Gaudium?

O papa Francisco aponta algumas questões importantes sobre a economia contemporânea, as quais estão correlacionadas e já fazem parte, em geral, do repertório que muitos economistas críticos manejam para fazer uma avaliação do comportamento do capitalismo nos últimos anos. O que o papa fala é que, a despeito da capacidade de produção e da oferta de bens, aumentou a desigualdade e se impôs ao comportamento das pessoas uma tremenda atração, ou o que ele chama de fetichismo do dinheiro, com uma perda de importância dos valores de solidariedade, de amor ao outro. Esses valores foram sendo dissolvidos nesse espírito competitivo de valorização excessiva do dinheiro, do consumismo do “Sagrado”. Então, ele faz uma crítica muito contemporânea e ajustada à Doutrina Social da Igreja.

Li na Veja que essa postura vem desde a Rerum Novarum, mas, ao contrário, esses valores básicos estão no espírito do cristianismo primitivo. É claro que estavam ajustados ao momento histórico em que o cristianismo primitivo surgiu, mas é preciso entender que eles têm a ver com as origens do cristianismo, que é uma sublevação contra algumas das realidades da vida das sociedades antigas: a crueldade, a sujeição da mulher, o desamor pelo outro, uma sociedade envolvida com a violência apesar da filosofia grega.Por isso citei o Satyricon, do Fellini, em meu artigo. Quando você assiste ao filme ou lê o livro, vê que aquele realmente é um momento de angústia, apesar da riqueza acumulada pelo Império a partir do saque e da captação dos recursos dos outros através do poder que o Império tinha: a sociedade estava numa situação de desesperança quando surgiu o cristianismo. A encarnação exprime isso: por que Deus se fez homem? Ele se fez homem inclusive para partilhar das angústias dos humanos, para mostrar que, na verdade, ele se juntava àquele vale de lágrimas. Mas ele trazia a esperança da ressurreição e da conquista da salvação, mas a salvação não é uma dádiva; a salvação é uma conquista do homem.

É por isso que digo que o homem passou a ter uma dimensão histórica, encarnada na vida humana concreta. Isso tem muito a ver com o cristianismo. Ao contrário do judaísmo, o cristianismo desfaz essa abstração da eternidade, transforma-a em um contínuo da vida, ou seja, a eternidade é um prolongamento da vida. Isso tudo está na obra A Cidade de Deus, de Santo Agostinho, que, ao falar do povo de Deus, diz o seguinte: “Os monges estão obrigados a ceder aquilo que eles têm àqueles que não têm”. Então, essa visão da solidariedade, da doação, do amor ao próximo, está exposta de uma maneira contemporânea nesse documento que o papa produziu.

Na sua interpretação, o papa faz uma crítica ao capitalismo em si ou à exacerbação do dinheiro e da idolatria do dinheiro? É possível analisar essas posições de modo distinto?

Uma coisa está interligada à outra. O papa faz uma análise contemporânea. Então, está dizendo que o capitalismo deixado à sua própria sorte, sem os freios — ele usa a expressão “autorreferencial” — é um sistema que se move só em função dos seus próprios propósitos. Então, quando ele fala do amor pelo dinheiro, está falando que essa é a forma, por excelência, de existência do capitalismo. Ou seja, o capitalismo expurga todas as outras dimensões da vida humana, como outros já perceberam. Quer dizer, você não pode pensar na Fenomenologia do Espírito, de Hegel, quando ele fala da realização do espírito absoluto, sem pensar nessa transformação, nessa história do espírito. O papa reconstitui isso, sem que tenha feito nenhuma referência a Hegel, a Marx ou a Polanyi. Todos eles olharam o capitalismo desse ponto de vista: da sua capacidade, ou da sua tendência a absorver todas as dimensões da vida. Mas isso não é possível nesse quadro de capitalismo; o homem não vai realizar o seu projeto de liberdade, de igualdade, de fraternidade, sobretudo, dentro desse quadro.

Como interpreta as posições de que a teoria econômica do papa deve ser orientada mais por Polanyi e menos por Marx?

Não creio que o papa queira discutir as teorias econômicas, mas ele toma um ponto de vista em que a questão central é a realização de um projeto que vá em direção da comunidade cristã: o amor ao próximo, a igualdade, porque o cristianismo é a religião que introduziu essa questão de igualdade entre os homens, ou seja, de que todos são dignos do amor de Cristo. Está muito claro no texto do papa que a questão central a ser considerada é a dignidade da pessoa humana, que foi feita à imagem e semelhança de Deus. São esses princípios que o papa está repetindo ao longo de todo o documento da Evangelii Gaudium. É claro que o cristianismo deixou um rastro que foi sendo seguido ao longo do tempo. Se você pensar em Hegel, na Fenomenologia do Espírito e na Filosofia da História, verá que as duas obras têm, de fundo, essa ideia do aperfeiçoamento, da realização, a ideia do espírito absoluto. Em Marx isso também aparece. Não é que o papa tenha um ponto de vista marxista; é que Marx tomou pontos de vista que nascem dessa construção histórica que surge com o cristianismo.

Vi uma discussão na revista Veja e no The Economist de que o papa faz uma crítica ao capitalismo. Ele disse que não irá fazer isso, mas reafirmar os princípios que devem reger a vida cristã, dadas as condições em que os homens vivem e se desenvolvem no mundo contemporâneo. As pessoas ficam esperando uma inspiração do papa quando na verdade é o cristianismo, sobretudo na sua origem, que formou esses pontos de vista, essa visão de homem. O papa diz claramente que não irá fazer um debate teórico sobre economia. Ele vai dizer o que pensa de certas características da vida contemporânea, as quais não parecem compatíveis com a vida cristã.

Alguma das teorias econômicas se aproxima da visão antropológica cristã? Com quais teorias econômicas o discurso do papa se aproxima?

Esta antropologia econômica está presente em vários autores, em Marx inclusive, mas em Polanyi também. Neste último mais ainda, porque era um pensador católico, cuja inspiração era católica. Ele toma o ponto de vista católico e cristão para fazer sua análise econômica, por exemplo, quando fala do ‘moinho satânico’, ou dos mandos e danos provocados pela tentativa de fazer com que a sociedade se mova de acordo com os princípios do mercado autorregulado. Então, ele fala da terra, do trabalho e do dinheiro, porque diz que estes devem servir de meio para o enriquecimento humano, de submissão ao mecanismo diabólico que estraçalha a vida do ser humano concreto.

Na matéria da Veja, por exemplo, citam Max Weber, mas acredito que Polanyi está muito mais próximo do que o papa diz. Max, a despeito do ambiente cultural em que foi criado, diante do susto do surgimento da modernidade, viu aquele momento como uma oportunidade e ao mesmo tempo como a construção de uma das cadeias que prendem o homem a esses vícios terríveis do mercado autorregulado. Se analisarmos os pensadores quem têm mais afinidade com o pensamento da Igreja, sem dúvida alguma é Polanyi.

Vê mudança no posicionamento de Francisco em relação à Doutrina Social da Igreja? A visão econômica defendida pelo papa se aproxima e se distancia de documentos anteriores da Igreja?

Não. Esse pensamento vem desde a Rerum Novarum, passando depois por outras encíclicas como Mater et Magistra, Pacem in Terris, que foram formuladas por João XXIII, depois tiveram as propostas do Concílio Vaticano II, mas que foram sendo esvaziadas progressivamente pelos papas que sucederam João XXIII. O papa Francisco voltou às questões tratadas por João XXIII, porque notou um afastamento, dos próprios cristãos, dos princípios que devem reger a vida cristã. Ele fala inclusive do risco das religiões que são utilitaristas, que na verdade se pautam por uma espécie de “consumismo do Sagrado”, e isso repercute no modo de vida que as pessoas têm hoje, completamente absorvidas pelo afã de acumular bens materiais. Por isso ele fala da alegria do Evangelho, que você pode ser muito mais realizado se tiver uma vida mais próxima daquilo que Cristo propôs.

Vislumbra no discurso do papa um desejo de superação do capitalismo, ou um controle maior na economia, ou, ainda, seu discurso transita em outro nível?

O discurso está posto no nível do Evangelho. Ele está dizendo que o cristão não poderá realizar o seu projeto nesta Terra. Diz isso porque a Igreja se preocupa com a salvação interna, mas se preocupa também com o bem-estar e a felicidade dos homens na Terra. Acho que nenhuma vez ele usou a palavra capitalismo, e nem precisa usar. Fui seminarista dos jesuítas, e um amigo me perguntou como o Evangelho era lido. Respondi que no meu tempo era lido em latim. Por incrível que pareça, o primeiro texto que li sobre Marx foi La pensée de Karl Marx, do jesuíta Jean-Yves Calvez, escrito em 1956, se não me engano.

Como você vê essa crítica da Igreja ao marxismo, especialmente de Bento XVI, mais recentemente?

Bento XVI é um intelectual, e quando ele fala do marxismo, imagino que esteja falando do socialismo real, do materialismo, etc. Agora, o problema é que o materialismo de Marx diz o seguinte: “É preciso que se tomem os objetos tais como eles existem”. Ele está falando de uma ontologia do econômico, uma ontologia do ser social, como escrevi no meu último livro. Ele estava mostrando que essa ontologia era alienante, como o papa usa hoje a palavra alienante num dos trechos do seu texto, porque ela desviava o homem da realização da sua subjetividade livre. Acho interessante o debate entre Jürgen Habermas e Ratzinger, masBento XVI, ao contrário de Bergoglio, não conseguiu se livrar dessa visão parcial, que está maculada historicamente pela experiência do socialismo, que foi trágica, porque o socialismo real tentou realizar exatamente aquilo que o capitalismo vem realizando. 

11/12/2013

GOVERNADORA ROSALBA CIARLINE É AFASTADA PELO TRE


TRE decide pelo afastamento imediato de Rosalba Ciarlini

Publicação: 10 de Dezembro de 2013 às 17:05
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) dicidiu, por cinco votos a um, pelo afastamento imediato da governadora Rosalba Ciarlini. Ela é acusada de abuso de poder político e econômico ao ter desembarcado 17 vezes em Mossoró durante a campanha eleitoral de 2012.
Magnus NascimentoDecisão fo TRE pode deixar Rosalba inelegívelDecisão fo TRE pode deixar Rosalba inelegível

O relator, juiz federal Marco Bruno Miranda, votou pela inelegibilidade da governadora Rosalba. Mas a divergência foi aberta pelo juiz Nilson Cavalcanti, que defendeu o afastamento imediato. Ele foi seguido pelos outros juízes: Carlo Virgílio, Artur Cortez, Verlano Medeiros e o desembargador Virgílio Medeiros.

O afastamento deve acontecer assim que o acórdão for publicado no Diário da Justiça Eletrônico. Por maioria, a corte definiu pela posse do vice-governador Robinson Faria.

Com informações do blog Panorama Político


FONTE: TRIBUNA DO NORTE

02/12/2013

ALUNAS CONCLUINTES DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE POTIGUAR DO RN REALIZAM TRABALHO PELA SAÚDE MENTAL DOS POLICIAIS MILITARES

CONCLUINTES DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE POTIGUAR DO RN AFIRMAM: "OS POLICIAS MILITARES/RN POR FALTA DE UM APOIO PSÍQUICO-SOCIAL ESTÃO DOENTES.


Durante a apresentação de um artigo Científico de conclusão do Curso de Psicologia/2013 da Universidade Potiguar do Rio Grande do Norte, as alunas Adriana Botelho e Jessica Vieira externaram uma preocupação não muito convencional no mundo acadêminco, uma vez que a Saúde Mental de Policiais e Bombeiros Militares do RN nunca tinham sido uma prioridade enquanto objeto de estudo. Tal preocupaçao surpreendeu a todos, tanto os professores da banca de avaliação quanto aos que estavam ali presente como telespectadores.

Essas Alunas tinham algo em comum que as fizeram sutilmente despertarem para essa delicada questão, pois ambas são filha e esposa de Policiais Militares. 

Também salientamos que Adriana Botelho se debruçara e externara essa preocupação com o tema, não só como pesquisadora, e sim como mãe e companheira de um Policial Militar, tendo em vista também ser integrante de um movimento pela valorização profissional da categoria policial/bombeiros militar intitulado de (FOMUPM-RN) Forum de Mulheres de Praças da PM.


Depois de mergulharem profundamente numa pesquisa minuciosa durante sete meses de estudos junto ao corpo clínico da Polícia e Bombeiros Militar/RN entrevistaram vários especialistas da área de Psiquiatria, abordando tais atividades desses tecnicos, e concluíram que existiam uma sobrecarga, uma condição excessiva nas atividades desses, entretanto, esses fatores vinham afetando diretamente a Saúde Mental dessas corporações.


Fora as frustrações relacionadas a estereótipos firmados culturalmente pela própria sociedade estigmatizando diretamente a atividade policial militar em especial.

A inércia dos governos, a desvalorização profissional com esses guerreiros, sem dar a mínima condição de trabalho, sem investir no material humano, não restaram duvidas a essas jovens Psicologas a afirmarem que tais situções vem levando esses a condições desumanas no campo de sua atuação.

Faltam material carga inerentes a Segurança direta dessas atividades, sem resaltar quanto a necessidade de uma condição básica de sobrevivência para todo seguimento que é uma Remuneração digna e uma ascensão funcional bem definida (plano de carreira).

Segundo as Alunas Priorizar a Saúde Mental desses combatentes iriam trazer benefícios diretos não só ao Policial/Bombeiro Militar, como também a Saúde Pública, uma vez que afeta diretamente ao atendimento do Cidadão em geral. 

Nesses estudos essas Psicólogas chegaram a triste conclusão:

"Criam-se em nossas academias "Bombeiros e Policial militar pseudos seres-humanos como máquinas para lidarem com a sociedade, e esses homens/máquinas estão prestes a explodir". 

E elas em caráter de Urgência não veem outra saída, a não ser a criação de um núcleo de apoio psíquico-social, com dedicação exclusiva a esses trabalhadores, para  que se encontrem mecanismos que preservem esses colaboradores, tanto como Policiais/Bombeiros Militares e acima de tudo como Cidadãos Brasileiros.

Parabéns as Alunas de Psicologia Adriana Botelho e a Jessica Vieira pelo trabalho e serviço prestado a esses guerreiros Policiais/Bombeiros Militares que prestam serviços dignos a sociedade mesmo nas condições anormais que se encontram.




Tenho Dito,






Beto Nazário.